Diretor-presidente da CNseg fala sobre proteção veicular

Diretor-presidente da CNseg fala sobre proteção veicular

Após a última reunião de diretoria do Sindicato das Seguradoras RJ/ES, realizada no dia 17 de maio na sede da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), o diretor-presidente da confederação, Dyogo Oliveira, participou de almoço com diretores e debateu questões pertinentes para o segmento.

Dyogo contou como está o trabalho da CNseg em relação à proteção veicular. “Estamos combatendo duramente esse assunto no judiciário, com vitórias em quase todas as ações – só perdemos uma de 250. Atuamos, também, junto aos tribunais regionais federais para ter a prevalência do direito na proteção do mercado veicular. Teremos ainda um seminário no TRF6 a respeito desse tema para levar informação e conhecimento aos juízes.”, explicou. “De outro lado, estamos trabalhando para que essa atividade se regularize. Já conseguimos que o governo enviasse um projeto de lei para que as APVs possam se converter em cooperativas. Ou também é possível que se incluam emendas nesse próprio projeto

permitindo também que as APVs possam entrar para o mercado de seguradoras e, com autorização da Susep, cumprir as regras de proteção ao consumidor, de constituição de reserva e toda regulação normal do mercado de seguros. Essa tem sido a nossa estratégia, pois acredito que, havendo essa regularização, as próprias APVs vão se juntar no combate ao mercado não regularizado. Com isso, teremos ainda mais força para minimizar o dano que essas empresas têm causado aos associados, aos protegidos e ao próprio mercado de seguros.”

Sobre o número baixo de veículos recuperados no RJ em 2022, Dyogo explicou que o mercado pode contribuir de alguma forma. “É bastante evidente que a estrutura policial, não só do RJ, mas como de vários estados do país, carece de recursos. E eu acredito que o mercado segurador, assim como outros mercados, pode contribuir com isso de alguma maneira.” O presidente da CNSeg admitiu que existem dificuldades e obstáculos administrativos no meio do caminho, como o fato de o próprio estado ter dificuldade de receber e utilizar doações. “Mas, superados esses obstáculos, acho que faz muito sentido uma colaboração com a segurança pública, de modo que isso acabe se revertendo em benefício para o próprio setor”, afirmou.

Oliveira também ressaltou a expectativa do mercado para 2023. “Estamos com uma estimativa de crescimento de 10% para o mercado em quase todos os ramos. Há um crescimento geral, estamos vindo de vários anos positivos – ano passado foram 16% de crescimento. Eu acredito que se a economia brasileira continuar nesse processo de recuperação, ainda que gradual, talvez a gente até tenha alguma surpresa positiva. No primeiro trimestre, fechamos exatamente em média 10% crescimento.”, finalizou.

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